Oi !!! Fiquei pensando, tudo o que proibido parece que desperta um interesse maior em descobrirmos o motivo. Quando vi algumas listas de livros que em algum momento não foi indicado em diferentes países por motivos culturais ou religiosos, claro que fui pesquisar mais e descobri esses. Alguns confesso que não conseguia acreditar porque foi rejeitado, já outros, tinha lá suas razões de ser, mas mesmo assim, acredito que toda leitura é válida para aprendermos as várias formas de se enxergar um fato, o mundo. Vamos conhecer...
Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley)
Assim como “1984”, “Admirável Mundo Novo” questiona o futuro da humanidade, mas apoia-se nos vieses do avanço científico e na perda da identidade humana. No mundo inventado por Huxley, seres humanos são programados em laboratórios, a felicidade era obtida por meio de pílulas da droga Soma, Henry Ford é idolatrado, as palavras “mãe” e “pai” são repugnantes, as obras de Shakespeare são consideradas revolucionárias. Trata-se de uma projeção bastante crítica e pessimista, porém alarmante das civilizações futuras.
Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll
Apesar de ser um livro clássico e amplamente distribuído no Ocidente, Alice no País das Maravilhas sofreu uma série de censuras na China por volta da década de 1930. Na província de Hunan, o General Ho Chien censurou a obra por considerar que seus personagens antropomórficos (animais com características humanas) feriam a moral e insultariam os seres humanos “chamando-os de animais”.
Harry Potter – A série de livros do “Harry Potter”, publicados no ritmo de um por ano a partir de 1997, foi o maior fenômeno moderno da literatura entre os adolescentes - e até entre gente mais crescidinha. No total, os sete títulos de J.K. Rowling venderam 400 milhões de exemplares no mundo todo. Mas não é unanimidade a afeição pelo mundo mágico de Rowling: nos Emirados Árabes Unidos, a coleção foi censurada por, supostamente, incentivar a bruxaria. No ocidente, a história dos alunos de Hogwarts foi alvo de protestos de líderes religiosos do Brasil e, nos EUA, entrou na lista das obras que receberam vetos. Algumas escolas mais conservadoras dos Estados Unidos baniram a leitura dos livros em seus domínios. Mas o sucesso seguiu o seu curso e os sete livros resultaram em oito filmes campeões de bilheteria e arrecadação.
Jogos Vorazes – Os best-sellers de Suzanne Collins , lançados a partir de 2008, estão entre os desafetos de pais mais tradicionais dos EUA. A trilogia foi alvo de muitos protestos por conter elementos como violência, insensibilidade e linguagem ofensiva. Ignorando o coro dos descontentes, a paixão pela história de Katniss continua forte. Até a estreia da adaptação para o cinema do primeiro livro, "Jogos Vorazes", estrelada por Jennifer Lawrence , 13 milhões de livros haviam sido vendidos. Depois da estreia, em março de 2012, especula-se que tenham sido vendidos 23 milhões de exemplares da trilogia no mundo todo. O filme já faturou R$ 1,3 bilhão no mundo todo. A versão cinematográfica da segunda parte, "Em Chamas", estreia em novembro de 2013
Lolita (Vladimir Nabokov) - Um dos romances mais aclamados do século 20, “Lolita” também carrega em seu enredo uma enorme polêmica: a trama, ficcional, gira em torno da paixão obsessiva do intelectual de meia-idade Humbert Humbert por Lolita, uma menina de 12 anos chamada Dolores Haze. A obra é considerada imoral, e o autor chegou a ser tachado de pedófilo.
Mein Kempf (Adolf Hitler) (“Minha Luta”) foi concebido por Hitler durante o período em que o general austríaco estava na prisão, na década de 1920. Na obra, que conta detalhes autobiográficos, há ampla difusão de um conteúdo antissemita (o povo judeu é considerado um “perigo”) e racialista (racismo científico), que se tornariam a base do governo nazista de Hitler na Alemanha até a derrota do país germânico na Segunda Guerra Mundial.
O apanhador no campo de centeio (JD Salinger) - Considerado pela revista Time como um dos cem melhores romances ingleses escritos após 1923, “O apanhador no campo de centeio” pôs à tona diversos debates da vida adolescente com o personagem Holden Caufield. No entanto, a obra passou a ser tachada de “perigosa” depois de o assassino de John Lennon, Mark David Chapman, confessar que tirou do livro a inspiração para matar o ex-Beatle em 1980. O livro também teria servido dado ideia a Roberto John Bardo, assassino da modelo e atriz americana Rebecca Schaeffer, e a John Hinckley Jr., que tentou assassinar o ex-presidente americano Ronald Reagan em 1981.
O Príncipe (Nicolau Maquiavel) - Maquiavel escreveu em 1513 o livro que se tornou referência para a constituição do Estado moderno. Determinadas passagem da obra, como “os fins justificam os meios” e que “é melhor ser temido que amado” fizeram com que a expressão “maquiavelismo” se tornasse sinônimo de “perversidade” e “maldade”. Apesar de ter diversas interpretações e ser um dos livros mais estudados no mundo, "O Príncipe" teria sido também uma das fontes de inspiração de ditadores como Hitler e Stalin.
O Anticristo (Friedrich Nietzsche) - Trata-se de uma das críticas mais veementes ao cristianismo. Na obra, o filósofo alemão classifica a religião cristã de “maldição” e responsável por persuadir a massa com ideias pré-fabricadas. Em seu ensaio, Nietzsche questiona Jesus Cristo e aponta que “O Evangelho morreu na cruz”.
Os versos satânicos (Salman Rushie) - Na obra fantasiosa de Salman Rushdie, dois atores indianos sofrem uma metamorfose após um acidente aéreo: um vira anjo; o outro, demônio. Além de abordar uma das dúvidas mais comuns da humanidade (quem sou eu?), o autor faz diversas analogias à vida do Profeta Maomé, fundador do islamismo. O livro não agradou à cultura muçulmana, e Rushdie chegou a ser ameaçado de morte.
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