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A MALDIÇÃO DE LA MALINCHE - AUTOR: HAINO BURMESTER [RESENHA + ENTREVISTA]



Título: A maldição de La Malinche | Autor: Haino Burmester
Editora: Scortecci | Ano: 2016 | Páginas: 185

Olá! Recebi o livro "A maldição de La Malinche" em parceria com o autor Haino Burmester e a Editora Scortecci. Fico muito contente em poder compartilhar essa indicação com vocês aqui no blog. Vem conhecer também um pouco sobre essa grande mulher que marcou fortemente a história do México, Malinche ...  

SINOPSE
No "México profundo" se registravam marcas indeléveis de uma cultura marcada pelo misticismo e pelas crenças populares. A maldição de La Malinche era, e é até hoje, umas das lendas que perpetuam essa cultura e que perdura com componentes míticos na história, arte, cultura, literatura e linguagem mexicanas. O livro enfoca o papel dos mitos nas histórias dos países e como eles podem ser manipulados por diferentes interesses e servindo a vários propósitos, nem sempre defensáveis. Porque La Malinche se tornou amante de Hernán Cortez (o conquistador do México, no século XVI), sua confidente e intérprete, acabou vilificada como traidora da pátria, sendo seu nome ainda hoje, considerado por muitos como sinônimo de colaboracionista e entreguista. O legado real dela, contudo, permanece como o da única mulher que participou da aventura da conquista do México pelos espanhóis e assumiu seu papel de protagonista nos eventos daquela época; mulher valorosa e destemida que não se intimidou diante das agruras daqueles tempos. O livro explora a possibilidade de que ela tenha feito muito mais na sua vida do que a literatura até hoje registrou. A ficção do livro a considera, talvez, como uma defensora dos direitos humanos por ter evitado grande número de sacrifícios e atrocidades contra indígenas na época da conquista. Também pode ser considerada como uma precursora de movimentos feministas por ter sabido usar seus predicados, sua inteligência e capacidade de articulação para circular livremente, com desenvoltura, entre diferentes culturas e idiomas da época como a espanhola, maia, chichimeca e asteca e tirar proveitos disso para a coletividade indígena. Ela teve, ainda, um papel importante na imagem e na definição da identidade da nação mexicana; por ter tido um filho com o conquistador, o primeiro mestiço de uma índia com espanhol, ela é considerada, por alguns, como a mãe da nação mexicana.



Desde que vi a capa e a sinopse do livro, fiquei bastante curiosa. Sou fascinada pelo México e sua cultura, desde pequena assisto a suas novelas e isso foi marcando minha trajetória de vida. Dessa vez tive a oportunidade de obter ainda mais diversas informações e curiosidades. É a primeira vez que tive contato com o trabalho do autor e fiquei fascinada. Com certeza, entrou para a lista dos meus livros favoritos.

A leitura foi muito agradável e interessante. Ao mesmo tempo que me envolvia com a história da verdadeira Malinche e da nossa personagem principal, também fazia pesquisas e assistia videos na Internet. O autor conseguiu realizar uma pesquisa muito rica sobre o período de colonização do México, ao mesmo tempo que aliou isso a uma história atual sobre uma índia que apesar de tudo conseguiu superar suas condições sociais e econômicas para seguir em frente com seus sonhos. Portanto, uma história de superação e que pode servir de inspiração a todos aqueles que lutam por seus ideais.


Passamos a conhecer a história da pequena Malinche, uma menina que perde a mãe ainda no parto, é criada por sua avó e não tem referências de imagens de quem lhe deu à luz. Em um dos passeio da sua escola para o Museu Nacional na Cidade do México, vê a foto da verdadeira Malinche e fica encantada, passa a admirá-la e imaginar que sua mãe também teria sua aparência. Mas escuta que essa mesma Malinche seria uma traidora da nação, por ter entregue o país aos espanhóis ao se aliar a eles e ter um filho com aquele que seria considerado o inimigo. 

O tempo passa e seu objetivo é provar a tese de que ela não seria essa traidora como todos imaginam, e sim, uma mulher forte, à frente do seu tempo e que teria feito de tudo que estava a seu alcance para manter a paz entre seu povo. A pequena Malinche consegue continuar seus estudos e chega até a faculdade. Durante esse percurso, conhecemos novos personagens, passamos a torcer por ela e a acreditar naquilo que ela mais queria. O final é surpreendente e emocionante. Uma leitura que com certeza traz muita informação e que vale a pena ser conhecida e compartilhada. Desejo muito sucesso ao autor e agradeço demais essa oportunidade. Estarei divulgando seu trabalho!



Livro disponível para aquisição nas principais lojas virtuais

Adquira também a versão em ESPANHOL

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RESENHA EM VIDEO

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= SOBRE O AUTOR =


Haino Burmester é médico e administrador de empresas; há mais de 40 anos se dedica à gestão de serviços de saúde, principalmente hospitais públicos e privados. Atualmente é Coordenador de Recursos Humanos da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo; foi Professor do Departamento de Administração da Fundação Getúlio Vargas, por 20 anos; e Coordenador Voluntário do Programa CQH da Associação Paulista de Medicina, por 27 anos. Autor do “Manual de Gestão – Organização, Processos e Práticas de Liderança”, Editora Saraiva (2ª edição);  “Manual de Gestão Hospitalar”, Editora da Fundação Getulio Vargas e “Gestão da Qualidade Hospitalar”, Editora Saraiva. Coordenador da série “Gestão Estratégica de Saúde”, lançada em 2013 pela Editora Saraiva. Autor também de dois romances: “O Gajão Cigano”, pela Editora Chiado, de Portugal; e “A Maldição de La Malinche” pela Editora Scortecci, de São Paulo. Estudou no Brasil, USA e Inglaterra. Trabalhou com a Organização Mundial da Saúde na África e América Latina.



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= ENTREVISTA =
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1. Nos conte um pouco quem é Haino Burmester? 

Está no mini currículo.

2. Como surgiu a ideia de escrever "La maldición de la Malinche"?? 

Por minha experiência de viver quase três anos no México e pelo fascínio exercido por La Malinche.

3. Como foi o processo de escrita e publicação do livro? 

O processo consumiu três anos; o tema central é o “papel dos mitos nas histórias dos países e como eles podem ser manipulados por diferentes interesses e servindo a vários propósitos, nem sempre defensáveis” (trecho tirado da 4ª capa); em cima deste tema desenvolvi o enredo usando um pouco da história da conquista do México pelos espanhóis e a trajetória de vida de La Malinche; no enredo introduzi os personagens para conduzirem a trama; e por fim as cenas, diálogos e narrativas. O tema central remete à criação social da realidade. Trata-se de publicação independente

4. Porque escolheu o México como cenário para seu livro? 

Ver resposta 2

5. Quais escritores te inspiram a escrever? 

Vitor Hugo e Tolstói.

6. Quais são seus livros favoritos? 

Os Miseráveis e Guerra e Paz.

7. Como é o processo de escrita para vocês (criação de personagens, desenvolvimento, etc.) ? 

Conforme descrito na pergunta 3, defino um tema sobre o qual quero discorrer; sobre o tema desenvolvo um enredo; crio personagens para desenvolverem o enredo; e por fim crio as cenas e diálogos para  a narrativa final.

8. Como leitor, quais temas mais te chamam atenção nos livros? 

História e biografia dos personagens

9. Na sua opinião, quais são os pontos positivos e negativos de uma carreira literária? 

Não creio que possa dizer que eu tenho uma carreira literária, mas vamos lá...Positivo: possibilidade de compartilhar com o leitor experiências e visão de mundo dos personagens. Negativo: além da dificuldade de conseguir ter seu material publicado ainda não descobri outros pontos negativos.

10. Nos fale um pouco sobre seus outros livros já publicados. 

No contexto desta entrevista não creio que os livros técnicos interessam, por isso falarei do meu outro romance “O Gajão Cigano” que é uma parábola do mundo moderno onde as pessoas muitas vezes já não sabem mais onde estão ou querem estar; com seus computadores e celulares parece que as pessoas estão aqui, querendo estar em outro lugar ou ser outra pessoa. As identidades se diluem nas redes sociais e perdem forma a ponto de, às vezes, as pessoas parecem não saber quem são e o que querem realmente e isto pode estar levando a uma anomia social. O livro trata da trajetória de vida de dois personagens (um cigano e outro gajão – como os ciganos chamam os não ciganos), que se desenvolve paralelamente ao longo do livro se encontrando no fim por se tratar da mesma pessoa.

11. Além da escrita, o que mais gosta de fazer? 

Trabalhar, ler e refletir (junto com outras pessoas) sobre a razão da existência e nossa inserção nesse universo.


12. Quais são seus projetos futuros? 

Escrever mais livros.



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